O faz-de-conta é marcado por um diálogo que a criança estabelece com
seus parceiros e mesmo com bonecos. Ele requer constante negociação de
significados e de regras que regem uma situação conforme as crianças
assumem papéis, o que faz com que o desenrolar do enredo construído
pelas interações das crianças seja sempre imprevisível. Com isso a
brincadeira cria novidades.
Por meio do brincar de faz-de-conta, as crianças buscam superar contradições, motivadas pela possibilidade de lidar com o acaso, com a regra e a ficção, e pelo desejo de expressar uma visão própria do real, embora por ele marcada. Na linguagem criada no jogo simbólico, dentro de uma atmosfera “como se fosse assim ou assado”, a criança recombina elementos perceptuais, cognitivos e emocionais, cria novos papéis para si e reorganiza cenas ambientais, criando espaço para a fantasia.
Ao brincar de faz-de-conta, as crianças, ao mesmo tempo em que desenvolvem importantes habilidades, elas rabalham alguns valores de sua comunidade, examinam aspectos da vida cotidiana, apreendem os matizes emocionais de diferentes personagens, são capturadas por representações sociais sobre determinados eventos.
O jogo de faz-de-conta desenvolve-se a partir das atitudes e desejos dos “jogadores” que usam certos objetos na definição de uma situação onde há determinadas regras.
Conforme têm maior experiência de criação de situações imaginadas, as crianças passam a ter maior controle sobre a história que vai sendo criada, podendo planeja-la,distribuir com maior facilidade os papéis que a compõem, construir cenários para neles brincar. Tais aquisições tornam a brincadeira não só mais complexa, mas muito mais prazerosa, pois ampliam o controle da criança sobre a produção do enredo e consolidam a dimensão da fantasia que ela está desenvolvendo.
Com o seu desenvolvimento, a criança passa a apreciar jogos de regras, nas quais criam formas de alcançar um determinado objetivo obedecendo a limitações colocadas pelas normas acordadas pelos jovens jogadores. Aprender a explicar as regras de uma brincadeira para outra criança pode ampliar a compreensão que a própria criança que explica tem do seu comportamento na atividade.
Conforme ampliam seu domínio em relação à estrutura básica de um jogo de faz-de-conta, ou de uma brincadeira tradicional ou de um jogo de regras simples, as crianças podem sugerir modificações nos personagens, enredo ou regras de uma brincadeira.
As crianças podem ainda construir brinquedos e cenários para suas brincadeiras, ajudadas pelos recursos que o professor lhes proporciona: materiais, sugestões, realização das ações mais difíceis, dentre outros.
Desafiadas pelas situações novas ou incongruentes construídas nas diferentes formas de brincadeiras, as crianças exploram encaminhamentos inovadores que têm que ser disputados e negociados com diferentes parceiros, e passam a fazer parte da cultura daquele grupo infantil. Elas também são espaços de poder que as crianças ocupam para exercer o controle não só sobre si mesmas, mas para se diferenciar e confrontar os adultos e a cultura do mundo adulto.
Fonte:
Por meio do brincar de faz-de-conta, as crianças buscam superar contradições, motivadas pela possibilidade de lidar com o acaso, com a regra e a ficção, e pelo desejo de expressar uma visão própria do real, embora por ele marcada. Na linguagem criada no jogo simbólico, dentro de uma atmosfera “como se fosse assim ou assado”, a criança recombina elementos perceptuais, cognitivos e emocionais, cria novos papéis para si e reorganiza cenas ambientais, criando espaço para a fantasia.
Ao brincar de faz-de-conta, as crianças, ao mesmo tempo em que desenvolvem importantes habilidades, elas rabalham alguns valores de sua comunidade, examinam aspectos da vida cotidiana, apreendem os matizes emocionais de diferentes personagens, são capturadas por representações sociais sobre determinados eventos.
O jogo de faz-de-conta desenvolve-se a partir das atitudes e desejos dos “jogadores” que usam certos objetos na definição de uma situação onde há determinadas regras.
Conforme têm maior experiência de criação de situações imaginadas, as crianças passam a ter maior controle sobre a história que vai sendo criada, podendo planeja-la,distribuir com maior facilidade os papéis que a compõem, construir cenários para neles brincar. Tais aquisições tornam a brincadeira não só mais complexa, mas muito mais prazerosa, pois ampliam o controle da criança sobre a produção do enredo e consolidam a dimensão da fantasia que ela está desenvolvendo.
Com o seu desenvolvimento, a criança passa a apreciar jogos de regras, nas quais criam formas de alcançar um determinado objetivo obedecendo a limitações colocadas pelas normas acordadas pelos jovens jogadores. Aprender a explicar as regras de uma brincadeira para outra criança pode ampliar a compreensão que a própria criança que explica tem do seu comportamento na atividade.
Conforme ampliam seu domínio em relação à estrutura básica de um jogo de faz-de-conta, ou de uma brincadeira tradicional ou de um jogo de regras simples, as crianças podem sugerir modificações nos personagens, enredo ou regras de uma brincadeira.
As crianças podem ainda construir brinquedos e cenários para suas brincadeiras, ajudadas pelos recursos que o professor lhes proporciona: materiais, sugestões, realização das ações mais difíceis, dentre outros.
Desafiadas pelas situações novas ou incongruentes construídas nas diferentes formas de brincadeiras, as crianças exploram encaminhamentos inovadores que têm que ser disputados e negociados com diferentes parceiros, e passam a fazer parte da cultura daquele grupo infantil. Elas também são espaços de poder que as crianças ocupam para exercer o controle não só sobre si mesmas, mas para se diferenciar e confrontar os adultos e a cultura do mundo adulto.
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